Olá! Bem-vindo ao nosso blogue. Nós somos os alunos do 2.º ano da Escola da Avenida. Estamos a fazer um blogue para mostrar os nossos trabalhos. Os responsáveis pelo blogue vão ser: o Francisco, o José Silva e o Gonçalo.
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sábado, 26 de novembro de 2011

JÁ ESTAMOS NA ESCOLA VIRTUAL

Clicar na imagem para aceder.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A rainha e o gato

Imaginem só que...quando eu era pequenina vivia num palácio com os meus pais.
Um dia deram-me um gato pequenino dentro dum cestinho com uma bela almofadinha vermelha.
Cresci e ele acompanhou-me.
Quando me tornei adulta passei a ser a rainha do meu país.
Um dia, estava a fazer um discurso e o meu gato desapareceu da almofadinha vermelha. Fiquei muito triste e pedi ao meu povo que me ajudasse a resolver o mistério do gato desaparecido.
Durante a noite estava no meu lindo quarto, quando apareceu um fantasma que disse:
- Minha bela rainha só te devolvo o teu gato se te casares comigo... e o fantasma desapareceu numa nuvem de fumo.
Avisei o meu povo e acrescentei que quem encontrasse o meu gato receberia um milhão de escudos.
Um velho sapateiro, que procurava o meu gato pelo bosque, entrou numa gruta assustadora e viu uma jaula. Aproximou-se e lá dentro, bem ao fundinho estava o gatinho. Soltou-o e trouxe-o até mim.
Fiquei muito contente e logo lhe dei a recompensa e preparei uma grande festa no palácio para todo o meu povo.
E assim era uma vez.
                            
                                                            FIM



Autora: Maria Inês

                                                            

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A família divertida

 
Às vezes jogo futebol,

com o meu querido primo.

Ganho eu, ou ganha ele...

Vemos quem está a ganhar.

No final o que importa,

é quem está a participar!



A minha prima,

que vive na Suíça,

às vezes vem a Portugal.

Ela é tão divertida,

que ninguém a leva a mal.

Autor: José Pinto   

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

D. Afonso Henriques

D. Afonso Henriques foi o grande conquistador das terras Lusas e o fundador do reino de Portugal.
Assinou muitos pactos, quebrou alguns deles e conduziu as suas tropas em muitas batalhas, obteve mais vitórias que derrotas.
Mas para além disto tudo foi pai, marido, irmão, e filho; também teve uma família... Concluindo, foi homem.
                                               AUTORA: MARIA INÊS

Como era antigamente

A minha mãe andou  na escola de Vendas Novas em Fiães e o nome da sua professora era D. Fernanda.
O recreio da escola era grande e tinha um bom espaço para brincar. Aí, jogava à bola e fazia muitos outros jogos com as amigas: macaca, lencinho, caçadinhas, escondidinhas, mamã dá licença, rodinha, etc.
A sala da minha mãe era nova e estava equpada com um quadro, uma secretária para a professora, mesas e cadeiras novas para os alunos, uns armários para o material e tinha desenhos colados na janela. Os livros eram normais e o material também.
Para ir para a escola a minha mãe vestia roupas normais, mas na escola usava uma bata branca.
O seu lanche era sempre um pão e um pacote de leite.
Todos os dias de manhã rezavam o Pai Nosso e a Avé Maria, antes das aulas.
A professora da minha mãe tratava-a bem e de vez em quando pedia-lhe para ir limpar a casa dela.


Autoras: Mariana A. e Sandra Correia

O outono

O outono começa no dia 21 de setembro e termina no dia 21 de dezembro.
No outono acabam-se as férias e começam as aulas.
As folhas caiem das árvores nas cores vermelho, amarelo e castanho. Começam a aparecer os vendedores de castanhas e nas árvores de fruto surgem romãs, diospiros, castanhas, etc.
O clima nesta estação começa a arrefecer, logo o vestuário usado é mais quente e confortável, para nos proteger da chuva e dos ventos.
Os caçadores, esses também voltam à sua atividade com as espingardas, em busca de patos selvagens, perdizes vermelhas, coelhos bravos, javalis, porcos pretos, etc.
A estação do outono é marcada pela celebração de algumas festas, o S. Martinho e o Halloween, e fazem-se ainda as vindimas e as desfolhadas.
Nesta época trabalha-se mais nos campos e corta-se o milho.
O outono é uma estação espetacular.             
       
Autores: José Pinto, Mariana, Lara Beatriz, Inês e Gonçalo

O outono já chegou

O outono começa no dia 21 de setembro e acaba no dia 21 de dezembro. É uma estação muito alegre, onde se celebra o magusto, a desfolhada e as vindimas.
É uma época caseira, onde as pessoas trabalham mais nos campos verdes. As folhas mudam de cor, do verde até ao castanho e depois caem.
Chegam às ruas os carrinhos com os frutos secos acabados de colher como por exemplo: castanhas, nozes, romãs, etc.
O clima no outono ora é frio ora é quente. Às vezes chove, outras vezes vêm uns raios de sol. Por vezes anda-se com camisolas frescas e de manga curta e outras vezes com camisolas de manga comprida e bem quentinhas.
No dia trinta e um de outubro é dia de Halloween. As pessoas mascaram-se de bruxas, monstros assustadores, esqueletos, etc. Também no outono se festeja o dia da alimentação, dia dezasseis de outubro e o magusto, celebrado a onze de novembro. Este dia festeja-se com uma grande fogueira onde se colocam castanhas para depois se comer e quando a fogueira já está com pouco lume, salta-se por cima dela com lanço, para não se cair sobre ela.
A desfolhada, é outra tradição de outono onde se desfolha o milho colhido dos campos. A quem sair o milho vermelho diz-se que lhe saiu o milho rei.
A estação do outono é também a estação da caça, onde os caçadores procuram muitos animais diferentes: o veado, o coelho bravo, o pato bravo, a perdiz, o javali, etc.
O outono é uma estação muito alegre e todos gostamos dela.

Fim!!!!

Autores: José Silva, Eduardo, Leonardo, Ana, Matilde, Mariana Alves e Eduarda

domingo, 30 de outubro de 2011

A entrevista ao meu pai sobre a escola de antigamente

            
A entrevista ao meu pai sobre a escola de antigamente

   
Lara Pereira - Boa noite, hoje vamos entrevistar o senhor José Manuel, que vai falar da sua escola. Senhor José, qual era o nome da sua escola?

Sr. Manuel - Escola da Barroca.

L.P. - E ainda se lembra do nome da sua professora?

Sr. Manuel - Acho que é… Ester.

L.P. - E como é que ela o tratava?

Sr. Manuel - A professora era severa. Se não nos portássemos bem, ou não soubéssemos a tabuada, apanhávamos com uma régua de madeira nas mãos. Se alguém estivesse distraído ou a conversar com um colega a professora dava-nos com uma cana comprida na cabeça e depois de a professora mandar estudar, quem não soubesse, ia para o recreio com orelhas de burro.

L.P. - E como era a escola? Ainda se lembra?

Sr. Manuel - No exterior tinha uma escadaria de pedra e paredes brancas. O recreio era em terra batida e na parte da frente, o recreio era dividido com arbustos, na parte de trás com um muro de pedra. O lado esquerdo para os rapazes e o lado direito para as meninas. No interior tinha paredes brancas, várias janelas, armários de madeira, as mesas eram de madeira, cada uma para dois alunos e na entrada o mapa de Portugal, um quadro de Salazar e um crucifixo.

L.P. - E como era o vestuário?

Sr. Manuel - Tinha que ser de bata branca, senão havia castigo!

L.P. - E as suas brincadeiras, quais eram?

Sr. Manuel - Normalmente era o futebol, as apanhadas os berlindes e ao pião.

L.P. - E o lanche? Qual era?
Sr. Manuel - Era pão com manteiga e marmelada e uma peça de fruta.

L.P. - Havia aquecimento na sala?

Sr. Manuel - Não.

L.P. - Como eram os livros e o material de escrita?

Sr. Manuel - Havia um de português e um de matemática e para escrever era lápis e pena.

L.P. - No início da aula, cantava o hino e rezava?

Sr. Manuel - Quando a professora chegava, levantávamo-nos, rezávamos e cantávamos o hino.

L.P. - O que acha da sua professora?

Sr. Manuel - Para ensinar era boa professora, mas como pessoa não era amiga dos alunos.

L.P. - E assim terminamos esta entrevista ficando a saber como era o ensino no inicio dos anos setenta.


Autores: Lara Beatriz e José Pereira

A escola da minha mãe

A minha mãe andou na escola em Fiães, na escola da Avenida.
A professora da minha mãe chamava-se Lurdes e vivia em Espinho. Era uma professora má, austera e tinha um regime militar dentro da sala.
A sala de aula era sombria, as  carteiras eram de madeira com tinteiros, as paredes eram despidas de cartazes, apenas tinham mapas e havia um quadro preto onde escreviam com giz.
Dentro da sala havia uma régua em cima da secretária que era usada todos os dias: ou porque não sabiam a lição, ou porque olhavam para o lado, ou por mau comportamento. Por cima do quadro havia um crucifixo, duas fotos, uma com Salazar e outra com Américo Tomás. Havia também a nossa senhora de Fátima e uma jarrinha com flores.
Todos os dias de manhã as crianças vestiam a sua bata branca, levavam o lanche num saquinho de pano que continha pão com manteiga ou sem nada. O da minha mãe variava entre a manteiga, a marmelada e a geleia. 
Ao chegar à escola as crianças iam para a sala, ficavam de pé viradas para a frente, cantavam o hino nacional e rezavam. Só depois tinham ordem para se sentar sem fazer barulho.
O material escolar da minha mãe era triste porque não tinha cor, nem figuras, apenas letras e números. As sebentas eram lousas, as canetas eram penas e os cadernos eram finos e pretos.
O recreio era dividido em duas partes: uma era das raparigas e outra dos rapazes. As raparigas brincavam todas juntas: faziam rodas, desenhavam macacas com paus, jogavam ao mata com uma bola de pano, etc.
A escola tinha uma bandeira de Portugal, não havia aquecimento e as salas estavam sempre limpas e arrumadas.
Os professores eram pessoas muito respeitadas pelos pais e crianças.
As crianças porque tinham medo e os pais porque achavam que o professor tinha sempre razão.



AUTORA: Raquel (mãe da Inês)

sábado, 29 de outubro de 2011

Um anjo


Um anjo
Um anjo pequenino
e muito atarefado,
queria ir visitar a lua,
mas só podia ir a sonhar.

Não sabia como lá chegar.
Pensou muito
 e tentou adivinhar.

Desenhou uma estrela
e nela tocou
foi ao céu parar,
pois estava com vontade de a abraçar.

Procurou os olhos da lua
e para ela sorriu.
Corado ficou...
Estava apaixonado!

Entrou num remoinho
com a cor do mar.
Azul que era,
deixou-o a chorar.

Colorido ficava o céu
com as estrelas a brilhar.
Quem olhasse para elas
ficava a flutuar.

O anjinho pequenino
Era muito engraçado
Com umas pintas vermelhas
Voava por todo o lado.
Autora: Ana Luísa

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Era uma vez uma Península...



Ursinhos, para recordarem a lição sobre os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica, cliquem na imagem.
Divirtam-se.

A escola de antigamente

A minha mãe andou na escola da Avenida, em Fiães e a sua professora chamava-se Natália. Já lá vão mais de vinte anos!
Na sua sala haviam carteiras de madeira e ainda não havia aquecimento no inverno.
No recreio só haviam árvores grandes e terra.
No seu tempo os rapazes e as raparigas já brincavam juntos. Jogavam às escondidinhas, às apanhadinhas, etc.
Naquele tempo, a minha mãe vestia bata branca e para estudar as lições tinha o material necessário.
Ao lanche lembra-se que comia um pão e uma peça de fruta.
A minha mãe gostou de andar na escola!

A escola antiga

A escola do meu avô chamava-se Conde de SãoTiago e ficava em Lobão.
Era uma escola pequena onde só haviam duas salas: uma para as raparigas e a outra para os rapazes.
As salas eram parecidas com as de agora e não havia aquecimento no inverno.
O espaço exterior era um sitío pequeno de terra batida onde os rapazes jogavam ao pião, à bogalhinha e à bola, com uma bola de farrapos, e as meninas jogavam à macaca, às pedrinhas, à corda, à roda, etc.
O meu avô teve vários professores: o professor Morgado, da primeira classe e o professor Dias da quarta classe. Dos outros professores não se lembra do nome.
Nos primeiros tempos de ensino, um professor dava a primeira e a segunda classe juntas ou então a terceira e a quarta classe.
As crianças para aprenderem tinham uma lousa, um caderno, um lápis de carvão e o livro de leitura. Os professores, para ensinar, tinham um quadro preto e giz, e usavam, para castigar as crianças, a régua para dar nas mãos e a cana de bambu para dar nas orelhas.
Na sala do meu avô, a primeira coisa que faziam juntos assim que chegavam, era rezar e cantar o hino nacional e à saída da sala também.
O lanche era composto por um bocadinho de broa que enganava a fome ate à hora do almoço e o vestuário usado era um pouco conforme as possibilidades de cada um. Haviam crianças que iam descalças para a escola.
Quando o meu avô fez a quarta classe, havia uma sala provisória que ficava numa antiga loja. Essa sala servia para preparar os alunos da quarta classe que depois iam fazer o exame nacional à Feira.
 
 
Autores: Beatriz Sousa e Álvaro Baptista

Uma noite triste

Era uma vez uma menina chamada Ana Maria, muito bonita e muito amada pelos seus pais.
Um dia Ana Maria, juntamente com os seus pais e o seu cão Bracali, viajaram até ao Algarve para gozarem uns dias na praia. 
Durante a viagem e a poucos quilómetros do destino, um vento forte e inesperado levantou-se. Ana  Maria, sem pensar, abriu a janela do carro para sentir a força do vento e como era muito levezinha, o vento, com a sua força, levou-a. Ana ainda conseguiu agarrar o Bracali para que, fosse ela parar onde fosse, não ficasse sozinha.
O vento levou-a até um pontão de madeira virado ao mar. Sentou-se com o Bracali no velho pontão e começou a olhar para as estrelas e a chorar.
De repente, sentiu que alguém se aproximava. Olhou para trás e viu um jovem:
- Olá menina! O que estás a fazer aqui sozinha? Chamo-me João Moutinho e tenho vinte e três anos!!!
- Oooolá, euuu chamo-me Anaaa Maria. Semm querer abriii a janela do carro dos meuss pais e saíí a voar! - disse ela a gaguejar muito - Olhe, olhe para o meu joelho! Está cheio de sangue e a doer! A esta hora os meus pais já devem ter chegado ao Algarve e certamente já deram pela minha falta e pela falta do meu cão Bracali.
- Então fazemos uma coisa, vens comigo e eu levo-te ao Algarve - disse o João.
- Está bem.
João acalmou a Ana Maria e os dois puseram-se a caminho.
Não demoraram a chegar ao Algarve, mas já sendo tarde, dormiram no Hotel Hulk, um hotel cinco estrelas.
No dia seguinte, logo pela manhã e bem cedinho, foram à praia ver se os pais da Ana estavam por lá. E o que viram?! Os pais sentados a chorar.
A Ana Maria correu até eles e a alegria foi tanta que se abraçaram durante um bom tempo.
Passado o susto, os pais decidiram ficar no Algarve mais uma semana para além do previsto.

Fim!!!
Autor: José Silva

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A escola que a minha mãe frequentou

A minha mãe frequentou a Escola Primária do Grandal.
Era uma escola com apenas duas salas e sem aquecimento.
Cada sala tinha um quadro, um mapa e mesas de madeira, e os alunos tinham o seu livro, uma lousa e usavam bata branca.
Em volta da escola, havia um recreio em terra, onde, no  intervalo, os rapazes jogavam à bola e as meninas à macaca e ao elástico. O ensino já era misto.
Naquele tempo o lanche das crianças era composto por uma caneca de leite e um pão.
A minha mãe conta que a sua professora se zangava e batia na cabeça das crianças com uma cana.

Autores: Eduardo e Palmira

domingo, 16 de outubro de 2011

Dia Mundial da Alimentação

Ursinhos, aqui ficam as hiperligações que prometi.
Celebrem este dia especial, de uma forma divertida e sempre cuidada.

Em cada imagem... uma aventura. É só clicar.



Apetece-me... ler.






Apetece-me... jogar.
Videojogos PASSE

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Era uma vez um rei...

Ursinhos, clicando na imagem podem recordar a história que ouviram sobre o rei D. Carlos I.
Nesse dia celebrámos o início do fim da Monarquia.

Aproveitem e ouçam outras histórias sobre os reis de Portugal.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

TESTEMUNHOS FAMILIARES DA ESCOLA DE ANTIGAMENTE

Resultado da minha entrevista

A minha mãe andou na escola da Avenida e a sua professora chamava-se D. Fernanda.
A sua sala era grande, tinha carteiras de madeira alinhadas em fila, um quadro preto no meio da parede e era aquecida, no inverno, por um aquecedor pequenino que não chegava para aquecer a sala toda, que era fria.
Os livros usados naquela altura eram iguais aos de hoje, mas as crianças só tinham três livros e para escrever usavam lápis, canetas e cadernos.
O vestuário das crianças era muito normal, mas era obrigatório usar a bata.
Quanto ao recreio da escola ele era em terra, tinha árvores e tinha uma parte coberta em tijoleira, onde ficavam as casas de banho. Brincava-se às escondidinhas, ao mata, à macaca, ao elástico, e ao lencinho.
Na primeira classe a minha mãe bebia, na hora do lanche, leite quente com cevada, oferecido pela escola e servido numa caneca de plástico. A partir da segunda classe passaram a existir os pacotes de leite achocolatado, iguais aos de agora.
A minha mãe lembra-se que os alunos, naquela altura, eram tratados com alguma frieza e tinham muitas vezes medo do professor porque castigava e batia bastante. Também se recorda de rezar algumas vezes e de ter cantado o hino quando o presidente da República veio visitar Fiães.


Autores: Gonçalo e Graça



A escola do meu pai

O meu pai andou na escola de Vendas de Baixo, em Lourosa.
O professor do meu pai, que lhe deu aulas no 1.º ano e 2.º ano chamava-se Herculano e a professora que lhe deu aulas no 3º ano e 4º ano chamava-se Helena.
A escola tinha um espaço para jogar futebol e outro para brincar.
A sala tinha as condições mínimas. Havia um espaço grande, as paredes eram brancas e as secretárias eram de madeira.
O meu pai levava calças, camisolas e sapatos.
Brincava ao futebol, às caçadinhas, às escondidinhas, etc.
Os livros usados eram três: o de Língua Portuguesa, o de Matemática e o de História. E o material de escrita não passava de uma simples sebenta, dois cadernos, uma esferográfica, uma afia e um lápis.
Para comer o meu pai levava uma sandes e uma peça de fruta.
Os professores do meu pai eram maus, porque quem aprendesse mal era tratado com violência.
Na sala do meu pai havia aquecedores e luz. Não se rezava nem se cantava o hino.
O meu pai tem boas e más recordações da sua escola.

Autor:Albino


A escola da minha mãe

A minha mãe frequentou a escola do Chão do Rio, em Fiães. A professora dela chamava-se D. Camélia e diziam que era muito má pois batia com a régua nas mãos dos meninos e berrava muito alto.
A escola, que ainda hoje existe, era grande tinha alguns jardins mal tratados, seis salas de aulas e as casas de banho estavam sujas e não tinha papel higiénico.
No recreio os meninos brincavam à bola e as meninas brincavam à macaca, ao elástico e as casinhas. Não havia parque infantil.
Na hora do lanche a minha mãe comia um pouco de pão com manteiga, uma peça de fruta e bebia o leite que a escola oferecia, que no inverno era aquecido nos aquecedores da escola.
Todos os meninos se deslocavam a pé para a escola, uns sozinhos e outros acompanhados pelos avós. O vestuário que usavam era muito semelhante ao de agora, apesar de terem menos quantidade.
Por fim a sala de aula. Tinha mesas e cadeiras de madeira e as pernas eram de ferro pintado de verde escuro. Haviam armários de madeira com janelinhas de vidro, um quadro de giz, e no inverno os aquecedores deixavam a sala bem quentinha.
Os livros da minha mãe eram iguais aos de hoje e o material escolar era menos variado.
                A minha mãe não considera a escola do seu tempo muito diferente da atual, apenas um pouco mais humilde.

Autora:Sónia (mãe da Lara Cardoso) 



A escola de antigamente

O meu pai andou na minha escola entre 1974 e 1978, e a sua professora era a D. Natália, que é a avó da Inês, a minha colega de turma.
Na altura em que o meu pai frequentou esta escola era obrigatório todos os meninos usarem bata branca.
O Tico era o colega de carteira do meu pai e ainda hoje são amigos.
O que o meu pai mais gostava na escola era o recreio, em que jogava sempre à bola com os outros meninos.
Numa festa de final de ano, o meu pai participou, juntamente com outros dois meninos, o Miguel e a Rosário, numa peça de teatro «A Gabriela». O meu pai representou uma personagem que se chamava Tonico Bastos e teve um sucesso estrondoso, pois o meu pai imitava muito bem o Tonico Bastos e pôs toda a gente a rir.
O meu pai tem muitas saudades dos tempos em que frequentou a minha escola e está muito feliz por eu também a frequentar.

Autor: José Ribeiro(pai do Rui)


A escola de antigamente

A minha mãe tinha uma professora chamada Arminda.
No recreio haviam árvores e na sala de aula, mesas de madeira e um quadro preto de xisto. Escrevia-se com um giz branco e apagava-se com uma esponja.
A roupa era uma saia e uma camisola.
A minha mãe brincava à macaca, às caçadinhas, às escondidinhas, à corda e ao lencinho está no bolso.
O material de escrita eram cadernos de contas e de linhas, um lápis, uma caneta, uma régua, uma borracha e uma afia.
O lanche era um pão com marmelada e as empregadas davam uma caneca com leite e chocolate.
Não havia aquecimento na sala e se os meninos e meninas se portassem bem ela era simpática, se os meninos se portassem mal, ela ralhava e batia com a cana na cabeça.
Rezava-se e cantava-se o hino.      


Autor: pai do João Pedro



Na escola de antigamente

A minha mãe andou na escola primária em Espinho de 1977 a 1981.
A escola chamava-se “Escola da Tourada”, que ainda hoje existe e era composta por dois edifícios iguais dispostos lado a lado. Em cada edifício existiam quatro salas e cada sala era ocupada por um ano de escolaridade diferente (da 1ª à 4ª classe). As turmas já eram mistas, com meninos e meninas.
A escola começava às 8h e 30 min e acabava às 13h e 15 min. O nome do professor da minha mãe era Gil Rosas. Na altura já tinha o cabelo todo branco, o que impunha muito respeito.
Quando chegavam à escola e nos dias frios, antes de começar a aula, faziam exercício para aquecerem, ou seja, não havia aquecimento.
Quando alguém queria ir à casa de banho havia um sinal de esferovite pendurado na parede, que se virava para proibido (quando alguém estava na casa de banho) e quando esse alguém chegava à sala, punha o sinal verde. O engraçado é que a casa de banho era fora da escola.
A meio da manhã, por volta das 10 h e 15 min, era a hora de lanche e toda a gente levava um pão. Depois era distribuído em canecas, a todos os alunos e também ao professor, leite quente com chocolate.
A sala da minha mãe era grande, tinha três ou quatro janelões, tinha um quadro grande, preto, de lousa com um crucifixo pendurado por cima. Os cadernos eram parecidos aos presentes.
A minha mãe ia sempre de bata branca. Na 4ª classe só levava bata a minha mãe e o professor.
Muitas vezes sentavam-se numa roda à volta do professor para este ensinar a tabuada ou dar uma lição de religião moral (tipo catequese).
Havia lá uma régua, que por vezes fazia chover algumas reguadas. Houve uma situação em que a minha mãe estava a falar e o professor a avisar. À terceira vez, o professor foi à beira da minha mãe e começou a abanar a cadeira e a minha mãe caiu ao chão.
Depois do lanche a minha mãe ia brincar lá para fora às caçadinhas, à corda, ao elástico, ao lencinho, à rodinha e ao bombarqueiro. O recreio era um espaço amplo em terra batida.
Havia muito respeito entre o professor e o aluno.
Penso que a minha mãe gostou muito de andar na Escola da Tourada.
       
Fim!!!!

Autores: José Silva e Teresa Barbosa


A escola do meu pai


O meu pai estudou na escola da Barroca em Fiães. A sua professora chamava-se D. Lisete.

A escola da Barroca tinha salas em baixo e em cima e o meu pai tinha aulas em cima.

Dentro da sala havia um grande quadro preto, onde se escrevia com giz branco e também havia um mapa de Portugal. Todos os meninos tinham carteiras com tinteiros, onde escreviam e liam.

O recreio era pequeno, mas dava para jogar à bola, brincar às escondidinhas e ao sete de espadas.

Na escola do meu pai escrevia-se em lousas e cadernos e o meu pai levava pão com manteiga, ou com marmelada, para comer no lanche.

A professora do meu pai era muito boa e ensinava bem. Tinha uma régua de madeira, para dar palmadas nas mãos dos meninos que se portassem mal.

O meu pai ainda gosta muito da sua velha escola e continua a encontrar-se muitas vezes com a sua querida professora.

Autor: José Pinto (pai do José Luís Pinto)


A ESCOLA NO MEU TEMPO

A escola no meu tempo, era muito diferente.

Eu frequentei a Escola das Agras, em Santa Maria de Lamas, desde a 2.ª classe até a 4. ª classe. Tive sempre o mesmo professor, o Professor Romão. Morava na Vergada, e por curiosidade andou na primária com o meu pai. Quando nos encontramos, recordamos os bons velhos tempos.

Não havia as AEC's, e tive sempre aulas de manhã, das 8 horas até as 13 horas, com um intervalo de 30 minutos. Era uma escola com dois pisos e a minha sala era no 1.º piso, onde só havia essa sala e tínhamos que subir umas escadas de madeira que faziam muito barulho. No rés-do-chão, já tinha mais duas salas de aulas, e uma pequena cozinha. Tínhamos um alpendre que tinha duas casas de banho. Quando eu entrei as casas de banho não tinham sanita, só no ano seguinte é que as colocaram. A pequena cozinha servia para aquecer leite com chocolate, que era servido em copos de plásticos de várias cores. Eu não gostava porque colocavam bastante chocolate e açúcar. Só na 4.ª classe é que tivemos direito a leite de pacote, igual ao de hoje. Não tínhamos cantina.

Na frente da escola existia duas japoneiras e umas pequenas floreiras. Em redor existia terra batida e não existia qualquer diversão. Se quiséssemos brincar, tínhamos que improvisar e ser imaginativos, ou trazíamos de casa brinquedos. Brincávamos ao lencinho, às escondidas, às apanhadinhas e os meninos jogavam futebol.

A minha sala era retangular, tinha três grandes janelas, viradas para o sol, um quadro grande de lousa preta, com um pequeno estrado. Em cima tinha um crucifixo, do lado esquerdo o mapa de Portugal e do lado direito uma lareira que acendíamos de Inverno. No Outono íamos apanhar pinhas e paus pequenos, para acender a lareira. A Xana, trazia da fábrica do seu avô, troncos de árvores, para todo o Inverno que serviam para acender a caldeira da cortiça. Tinha várias carteiras em madeira, em que algumas delas tinham um buraco, para colocar o tinteiro e estavam distribuídas em três grandes filas. No fim da sala tínhamos um grande placar de cortiça, onde colocávamos alguns trabalhos que fazíamos. Não existiam fotocópias, nem papel branco A4, mas sim papel mata-borrão.

Só mais tarde é que tive sebentas. O meu material escolar era muito básico e simples, uma simples borracha, uma caneta bic azul e um lápis vermelho, que durava até acabar. O mesmo acontecia com a minha mochila, só tive uma para todos os anos. Ia para a escola a pé e vinha sozinha. Levava para a escola um pão com uma peça de fruta, e às vezes, mas muito raramente, uma fatia de bolo caseiro, nada mais do que isso.

O meu professor era bastante exigente, marcava todos os dias uma cópia e a tabuada, mais a matéria que aprendíamos no próprio dia. Se alguém se esquecesse de fazer uma cópia ou as tabuadas, no outro dia tinha que fazer a dobrar. Tratava-o por senhor Professor, nunca usou a régua de madeira e nunca nos bateu. Uma vez, na 4.ª classe colocou-nos a todos de castigo e apanhámos uma reguada, por não sabermos quais eram os países que constituíam a península ibérica. Foi a única vez, que o vi chateado e zangado.

Nunca rezamos, nunca cantamos o hino, mas festejávamos sempre as datas importantes.

Ainda hoje recordo muitos bons momentos que tive, com saudade e carinho.




Autora: Raquel dos Reis Salvador (mãe da 

Ana Luísa)

Fiães, 22 de Setembro de 2011



terça-feira, 2 de agosto de 2011

Festa do final do ano

Gostei muito da nossa festa. Fiquei impressionada com a comparação entre a sala antiga e a nossa sala. Não sei  como os meninos conseguiam lá estar,era tudo aterrorizador. Adoro a minha sala e a minha professora. Gostei muito da festa e tenho algumas fotos da nossa turma que gostava de mandar para o blogue. Posso?
Maria Inês

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Férias

Agora que estamos de férias podemos descansar.
Para o ano somos finalistas e vamos ter muito trabalho. Nós e a professora.
Boas férias professora. Gosto muito de ti e vou ter saudades tuas.
Um beijinho da INÊS.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Final do ano letivo

Amanhã dia 17 de Junho, vai-se realizar, na nossa escola, a festa de final de ano.
Nós vamos atuar no palco e o público vai lá estar a ver.
Também vai haver barracas de comes e bebes, onde todos poderão comprar a sua refeição.
Para que a nossa escola estivesse bem apresentada no dia da festa, andaram dois homens da junta a pintá-la  de branquinho e dois pintores profissionais, espalharam muitos desenhos animados pelos muros. Cada vez que era pintado um novo desenho a escola ficava mais colorida e animada.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ganhámos o projeto "Escola a mexer"

      A nossa escola concorreu no projeto "Escola a mexer".
      Este projeto serviu para colorir a nossa escola e também criar novos jogos para nos divertirmos.
      Todos nós colaboramos com pinturas , marcações e limpeza dos espaços.
       Ficamos em primeiro lugar no projeto " Escola a mexer" e estamos muito contentes com esta vitória!!!


Autores: turma 3.º ano

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Relatório da visita de estudo

Logo às nove horas, saímos da escola e fomos até ao Sealife onde vimos alguns peixes como: o Peixe-vaca, o Tubarão-de-pontas-negras, a Garoupa, o Tubarão-lixa, a Raia-focinho-de-vaca, a Estrela-do-mar, o Peixe-palhaço, o Tubarão-port-jaskson, o Peixe-dragão, tartarugas, etc.
Numa das salas do Sealife, tocamos num ouriço do mar e depois fomos à loja de recordações.
Perto do meio-dia, fomos até ao parque da cidade e almoçamos lá. Passado um tempo a professora deixou-nos ir brincar e ainda comemos um gelado.
De tarde fomos até ao Pavilhão da água onde uma senhora nos esteve a explicar tudo.
No Pavilhão da água fizemos algumas atividades. Por exemplo: experimentamos o aquamobile, a bomba das botas de borracha, a roda gigante, a caixa de música, o aquafone de garrafas, o sistema de comportas e ainda vimos ilusões ópticas.
Gostei muito deste dia!


Autora: Patrícia

sábado, 30 de abril de 2011

O 25 DE ABRIL DE 1974 CONTADO POR NÓS

Animações "25 de Abril" 32 Perguntas





Revolução do 25 de abril de 1974

A revolução do 25 de Abril de 1974 foi militar, porque os tropas pegaram em canhões para lutar e também foi popular, porque o povo lutou pela liberdade.
No tempo da ditadura, nas escolas, os meninos não podiam brincar com as meninas porque tinham direitos diferentes. Não se podia dar as noticias que se queria, nem se podia ouvir discos proibidos, nem mesmo ler e escrever tudo o que se queria.
A PIDE era a Polícia Nacional e de Defesa do Estado, no tempo de Salazar.
Salazar foi Presidente do Conselho de Ministros de Portugal, entre 1932 e1968.
Havia um general que não tinha medo de Salazar que se chamava Humberto Delgado.
Quando Salazar ia a votos, se soubesse que ia perder, usava nomes de mortos para aumentar os seus votos e assim ganhava, mas quem não votasse nele, ele tirava-lhes o emprego.
No nosso concelho, Santa Maria da Feira, temos um exemplo de como era a vida no tempo de Salazar, em 1934. Os opositores ao regime faziam reuniões, por exemplo, em padarias, durante a noite para que ninguém desconfiasse. Numa dessas reuniões, na padaria do Senhor Augusto Padeiro, os opositores foram surpreendidos pela Polícia do regime. Ao ouvir barulho, o Senhor Augusto Padeiro disse baixinho:”caladinhos!”. A Polícia desconfiada perguntou porque é que disse caladinhos. Então o Senhor Augusto respondeu:”Porque estamos a fazer estes biscoitos de nome Caladinhos”. E assim apareceu o nome Caladinhos, ligado a um doce.


Autora: Patrícia







O que fez a raposa depois de estar muito magra?

  • Continua a fábula, tendo em atenção a questão que te é colocada.
  • Edita a mensagem para acrescentares o teu texto.

domingo, 17 de abril de 2011

A MINHA MÃE

A minha mãe tem trinta e nove anos e chama-se Paula.

Ela tem que fazer a sopa, a comida e a sobremesa. Tem ainda que lavar a louça e limpar o chão.

De manhã, ela faz o pequeno-almoço, que normalmente é um pão com leite.

A minha mãe, às vezes, brinca comigo às escondidinhas e também joga raquetes e futebol.

Eu gosto muito dela.


Autor: João Pedro