Olá! Bem-vindo ao nosso blogue. Nós somos os alunos do 2.º ano da Escola da Avenida. Estamos a fazer um blogue para mostrar os nossos trabalhos. Os responsáveis pelo blogue vão ser: o Francisco, o José Silva e o Gonçalo.
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domingo, 30 de outubro de 2011

A entrevista ao meu pai sobre a escola de antigamente

            
A entrevista ao meu pai sobre a escola de antigamente

   
Lara Pereira - Boa noite, hoje vamos entrevistar o senhor José Manuel, que vai falar da sua escola. Senhor José, qual era o nome da sua escola?

Sr. Manuel - Escola da Barroca.

L.P. - E ainda se lembra do nome da sua professora?

Sr. Manuel - Acho que é… Ester.

L.P. - E como é que ela o tratava?

Sr. Manuel - A professora era severa. Se não nos portássemos bem, ou não soubéssemos a tabuada, apanhávamos com uma régua de madeira nas mãos. Se alguém estivesse distraído ou a conversar com um colega a professora dava-nos com uma cana comprida na cabeça e depois de a professora mandar estudar, quem não soubesse, ia para o recreio com orelhas de burro.

L.P. - E como era a escola? Ainda se lembra?

Sr. Manuel - No exterior tinha uma escadaria de pedra e paredes brancas. O recreio era em terra batida e na parte da frente, o recreio era dividido com arbustos, na parte de trás com um muro de pedra. O lado esquerdo para os rapazes e o lado direito para as meninas. No interior tinha paredes brancas, várias janelas, armários de madeira, as mesas eram de madeira, cada uma para dois alunos e na entrada o mapa de Portugal, um quadro de Salazar e um crucifixo.

L.P. - E como era o vestuário?

Sr. Manuel - Tinha que ser de bata branca, senão havia castigo!

L.P. - E as suas brincadeiras, quais eram?

Sr. Manuel - Normalmente era o futebol, as apanhadas os berlindes e ao pião.

L.P. - E o lanche? Qual era?
Sr. Manuel - Era pão com manteiga e marmelada e uma peça de fruta.

L.P. - Havia aquecimento na sala?

Sr. Manuel - Não.

L.P. - Como eram os livros e o material de escrita?

Sr. Manuel - Havia um de português e um de matemática e para escrever era lápis e pena.

L.P. - No início da aula, cantava o hino e rezava?

Sr. Manuel - Quando a professora chegava, levantávamo-nos, rezávamos e cantávamos o hino.

L.P. - O que acha da sua professora?

Sr. Manuel - Para ensinar era boa professora, mas como pessoa não era amiga dos alunos.

L.P. - E assim terminamos esta entrevista ficando a saber como era o ensino no inicio dos anos setenta.


Autores: Lara Beatriz e José Pereira

A escola da minha mãe

A minha mãe andou na escola em Fiães, na escola da Avenida.
A professora da minha mãe chamava-se Lurdes e vivia em Espinho. Era uma professora má, austera e tinha um regime militar dentro da sala.
A sala de aula era sombria, as  carteiras eram de madeira com tinteiros, as paredes eram despidas de cartazes, apenas tinham mapas e havia um quadro preto onde escreviam com giz.
Dentro da sala havia uma régua em cima da secretária que era usada todos os dias: ou porque não sabiam a lição, ou porque olhavam para o lado, ou por mau comportamento. Por cima do quadro havia um crucifixo, duas fotos, uma com Salazar e outra com Américo Tomás. Havia também a nossa senhora de Fátima e uma jarrinha com flores.
Todos os dias de manhã as crianças vestiam a sua bata branca, levavam o lanche num saquinho de pano que continha pão com manteiga ou sem nada. O da minha mãe variava entre a manteiga, a marmelada e a geleia. 
Ao chegar à escola as crianças iam para a sala, ficavam de pé viradas para a frente, cantavam o hino nacional e rezavam. Só depois tinham ordem para se sentar sem fazer barulho.
O material escolar da minha mãe era triste porque não tinha cor, nem figuras, apenas letras e números. As sebentas eram lousas, as canetas eram penas e os cadernos eram finos e pretos.
O recreio era dividido em duas partes: uma era das raparigas e outra dos rapazes. As raparigas brincavam todas juntas: faziam rodas, desenhavam macacas com paus, jogavam ao mata com uma bola de pano, etc.
A escola tinha uma bandeira de Portugal, não havia aquecimento e as salas estavam sempre limpas e arrumadas.
Os professores eram pessoas muito respeitadas pelos pais e crianças.
As crianças porque tinham medo e os pais porque achavam que o professor tinha sempre razão.



AUTORA: Raquel (mãe da Inês)

sábado, 29 de outubro de 2011

Um anjo


Um anjo
Um anjo pequenino
e muito atarefado,
queria ir visitar a lua,
mas só podia ir a sonhar.

Não sabia como lá chegar.
Pensou muito
 e tentou adivinhar.

Desenhou uma estrela
e nela tocou
foi ao céu parar,
pois estava com vontade de a abraçar.

Procurou os olhos da lua
e para ela sorriu.
Corado ficou...
Estava apaixonado!

Entrou num remoinho
com a cor do mar.
Azul que era,
deixou-o a chorar.

Colorido ficava o céu
com as estrelas a brilhar.
Quem olhasse para elas
ficava a flutuar.

O anjinho pequenino
Era muito engraçado
Com umas pintas vermelhas
Voava por todo o lado.
Autora: Ana Luísa

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Era uma vez uma Península...



Ursinhos, para recordarem a lição sobre os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica, cliquem na imagem.
Divirtam-se.

A escola de antigamente

A minha mãe andou na escola da Avenida, em Fiães e a sua professora chamava-se Natália. Já lá vão mais de vinte anos!
Na sua sala haviam carteiras de madeira e ainda não havia aquecimento no inverno.
No recreio só haviam árvores grandes e terra.
No seu tempo os rapazes e as raparigas já brincavam juntos. Jogavam às escondidinhas, às apanhadinhas, etc.
Naquele tempo, a minha mãe vestia bata branca e para estudar as lições tinha o material necessário.
Ao lanche lembra-se que comia um pão e uma peça de fruta.
A minha mãe gostou de andar na escola!

A escola antiga

A escola do meu avô chamava-se Conde de SãoTiago e ficava em Lobão.
Era uma escola pequena onde só haviam duas salas: uma para as raparigas e a outra para os rapazes.
As salas eram parecidas com as de agora e não havia aquecimento no inverno.
O espaço exterior era um sitío pequeno de terra batida onde os rapazes jogavam ao pião, à bogalhinha e à bola, com uma bola de farrapos, e as meninas jogavam à macaca, às pedrinhas, à corda, à roda, etc.
O meu avô teve vários professores: o professor Morgado, da primeira classe e o professor Dias da quarta classe. Dos outros professores não se lembra do nome.
Nos primeiros tempos de ensino, um professor dava a primeira e a segunda classe juntas ou então a terceira e a quarta classe.
As crianças para aprenderem tinham uma lousa, um caderno, um lápis de carvão e o livro de leitura. Os professores, para ensinar, tinham um quadro preto e giz, e usavam, para castigar as crianças, a régua para dar nas mãos e a cana de bambu para dar nas orelhas.
Na sala do meu avô, a primeira coisa que faziam juntos assim que chegavam, era rezar e cantar o hino nacional e à saída da sala também.
O lanche era composto por um bocadinho de broa que enganava a fome ate à hora do almoço e o vestuário usado era um pouco conforme as possibilidades de cada um. Haviam crianças que iam descalças para a escola.
Quando o meu avô fez a quarta classe, havia uma sala provisória que ficava numa antiga loja. Essa sala servia para preparar os alunos da quarta classe que depois iam fazer o exame nacional à Feira.
 
 
Autores: Beatriz Sousa e Álvaro Baptista

Uma noite triste

Era uma vez uma menina chamada Ana Maria, muito bonita e muito amada pelos seus pais.
Um dia Ana Maria, juntamente com os seus pais e o seu cão Bracali, viajaram até ao Algarve para gozarem uns dias na praia. 
Durante a viagem e a poucos quilómetros do destino, um vento forte e inesperado levantou-se. Ana  Maria, sem pensar, abriu a janela do carro para sentir a força do vento e como era muito levezinha, o vento, com a sua força, levou-a. Ana ainda conseguiu agarrar o Bracali para que, fosse ela parar onde fosse, não ficasse sozinha.
O vento levou-a até um pontão de madeira virado ao mar. Sentou-se com o Bracali no velho pontão e começou a olhar para as estrelas e a chorar.
De repente, sentiu que alguém se aproximava. Olhou para trás e viu um jovem:
- Olá menina! O que estás a fazer aqui sozinha? Chamo-me João Moutinho e tenho vinte e três anos!!!
- Oooolá, euuu chamo-me Anaaa Maria. Semm querer abriii a janela do carro dos meuss pais e saíí a voar! - disse ela a gaguejar muito - Olhe, olhe para o meu joelho! Está cheio de sangue e a doer! A esta hora os meus pais já devem ter chegado ao Algarve e certamente já deram pela minha falta e pela falta do meu cão Bracali.
- Então fazemos uma coisa, vens comigo e eu levo-te ao Algarve - disse o João.
- Está bem.
João acalmou a Ana Maria e os dois puseram-se a caminho.
Não demoraram a chegar ao Algarve, mas já sendo tarde, dormiram no Hotel Hulk, um hotel cinco estrelas.
No dia seguinte, logo pela manhã e bem cedinho, foram à praia ver se os pais da Ana estavam por lá. E o que viram?! Os pais sentados a chorar.
A Ana Maria correu até eles e a alegria foi tanta que se abraçaram durante um bom tempo.
Passado o susto, os pais decidiram ficar no Algarve mais uma semana para além do previsto.

Fim!!!
Autor: José Silva

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A escola que a minha mãe frequentou

A minha mãe frequentou a Escola Primária do Grandal.
Era uma escola com apenas duas salas e sem aquecimento.
Cada sala tinha um quadro, um mapa e mesas de madeira, e os alunos tinham o seu livro, uma lousa e usavam bata branca.
Em volta da escola, havia um recreio em terra, onde, no  intervalo, os rapazes jogavam à bola e as meninas à macaca e ao elástico. O ensino já era misto.
Naquele tempo o lanche das crianças era composto por uma caneca de leite e um pão.
A minha mãe conta que a sua professora se zangava e batia na cabeça das crianças com uma cana.

Autores: Eduardo e Palmira

domingo, 16 de outubro de 2011

Dia Mundial da Alimentação

Ursinhos, aqui ficam as hiperligações que prometi.
Celebrem este dia especial, de uma forma divertida e sempre cuidada.

Em cada imagem... uma aventura. É só clicar.



Apetece-me... ler.






Apetece-me... jogar.
Videojogos PASSE

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Era uma vez um rei...

Ursinhos, clicando na imagem podem recordar a história que ouviram sobre o rei D. Carlos I.
Nesse dia celebrámos o início do fim da Monarquia.

Aproveitem e ouçam outras histórias sobre os reis de Portugal.